Presentes em casas, restaurantes, comércios, criações de animais e, inclusive, em hospitais, as moscas podem carregar agentes que causam doenças. A má administração de uma infestação, além do incômodo, pode gerar perda de produção, má percepção nos clientes e indicar falta de condições mínimas de higiene nos ambientes.

Quando se trata de controle de baratas, a espécie Blattella germanica é comumente citada como a de maior importância econômica entre as existentes, além de ser uma das pragas urbanas de controle mais desafiador para as empresas desinsetizadoras. As razões para o difícil manejo dessa espécie são bastante complexas, porém o entendimento de alguns fatores do seu ciclo de vida e comportamento pode ajudar em uma boa prática com resultados eficazes.

Com alto potencial para transmitir doenças devastadoras, como a leptospirose, hantavirose e salmonelose, os roedores são capazes de consumir cerca de 10% do seu peso por dia, provocar danos
profundos em estruturas e instalações, além de comprometerem regras de biossegurança.

Insetos de extrema importância ao ecossistema, porém, em grande quantidade podem causar desde incômodos até prejuízos financeiros e de saúde em área urbanas, e podem ser consideradas pragas difíceis de conter. A presença delas em ambientes sensíveis como hospitais, por exemplo, representam um sério problema, já que podem carregar microrganismos como fungos e bactérias em
seus corpos. 

Com hábitos noturnos, facilidade de entrada e abrigo em diversos ambientes, alimento em abundância e muito bem adaptados ao meio urbano, os escorpiões, dentre todos animais peçonhentos, são responsáveis pela maior parte dos acidentes no Brasil. As espécies do gênero Tityus apresentam os maiores riscos às pessoas devido à potência de seus venenos. O escorpião amarelo pode se dispersar pelo transporte de madeiras, materiais de construção, móveis, vestimentas e qualquer outro material onde esteja escondido.

São pragas que geram incômodo tanto em humanos quanto em animais, e são encontradas em locais onde há a presença de animais domésticos ou outros animais,como roedores. Transmitem doenças e geram incômodo por se alimentarem de sangue de seus hospedeiros, representando um sério problema de saúde.  A peste negra, por exemplo, é uma doença que dizimou milhões de pessoas no séc. XIV e que é transmitida por uma pulga do gênero Xenopsylla.

Algumas espécies de cupins, no ambiente urbano, são pragas que podem causar danos e prejuízos tanto em casas e edifícios quanto em bens de consumo duráveis feitos a partir de madeira ou celulose. São difíceis de serem controlados, pois podem construir ninhos e estabelecer colônias em grandes áreas de difícil acesso.

Os cupins subterrâneos constroem tubos como caminhos do ninho até invadirem uma construção.
Transitam por estrutura de base, como blocos e tijolos, lajes, conduítes elétricos e telefônicos e rede hidráulica. Já os cupins de madeira seca se desenvolvem diretamente na peça atacada, ficando restritos a este local.